Muita gente acha que a Ficção Científica tem o compromisso de prevê o futuro. Eu particularmente não acho. Não é uma profecia, e muito menos os escritores desse gênero de idéias, profetas. Coitado de nós.
O problema é que alguns escritores sonham alto de mais. Exemplo clássico é o “2001 - Odisséia no Espaço”. Dá até vontade de rir, quando olhamos para o nosso presente e vemos que nem de longe lembramos o mundo descrito no livro e filme. Talvez Marte e olha lá daqui a dez anos. Não que estejamos atrasados, o problema é talvez Arthur C. Clarke não se projetou distante o bastante de sua realidade, de um ponto de vista ate´menos americano, para observar como o horizonte do tempo "no mundo!" se descortinava, como a maré dos acontecimentos estavam se formando. Talvez tenha vivido uma época febril, de corrida espacial, e imaginou uma corrida mesmo, com países querendo ir cada vez mais longe. Ao chegar à Lua a corrida acabou. Agora se dá passos mais sensatos (dizem-se mais lentos) para começar a explorar/pesquisar/observar o espaço a partir de uma estação espacial, não mais numa corrida, mas numa mutua cooperação entre os países da Terra. Pode até ser que uma competição daria certo para impulsionar mais a exploração, mas teria que ter primeiro uma motivação, lucro, algo extraordinário sendo descoberto: uma mina de ouro em Marte. Acho que se descobrir petróleo ou mesmo água em abundancia, ou que há vida em algum planeta, ou possibilidades comprovadas, já será um impulso para competições de empresas patrocinadas por governos, a exemplo da corrida marítima, na era das grandes navegações.
Esse texto ainda está sendo construído, em breve mais conteúdo e foto.
animal
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